quarta-feira, 30 de setembro de 2009

PROJETO EXIGE CURSO SUPERIOR PARA PROFESSOR DO ENSINO FUNDAMENTAL

Proposta do governo também permite que o MEC fixe nota mínima no Enem como pré-requisito para ingresso em cursos para formação de professores da educação básica

A Câmara analisa o Projeto de Lei 5395/09, do Executivo, que exige diploma de curso superior, em cursos de licenciatura ou graduação plena, para os professores do ensino fundamental, desde o 1º ano. Atualmente, professores sem curso superior podem atuar nos quatro primeiros anos do ensino fundamental, que dura nove anos. Conforme o projeto, a formação de segundo grau (curso Normal) é permitida apenas para professores da educação infantil (creche e pré-escola).

O projeto também permite que o Ministério da Educação estabeleça uma nota mínima no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como pré-requisito para ingresso em cursos de graduação para formação de professores da educação básica.

A proposta altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB, lei 9.394/96). Segundo a mensagem do Executivo que acompanha o projeto, a medida tem como objetivo criar um "filtro de qualidade" na seleção de pessoas que atuarão na educação básica.

Em maio passado, o MEC lançou o Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica, com o objetivo que facilitar a graduação de 330 mil docentes da educação básica que atuam em escolas públicas.

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado conjuntamente com o PL 3971/08, da deputada Angela Amin (PP-SC), que trata de temas educacionais, como ensino básico, pelas comissões de Educação e Cultura e Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:
- PL-5395/2009


Reportagem - Janary Júnior
Edição - Wilson Silveira

(Reprodução autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara')

Agência Câmara
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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

PARA TODOS QUE ESTÃO ME MANDANDO e mail A RESPEITO DO DÉCIMO TERCEIRO.LEIAM

1. O 13 salário não pode ser suprimido por alteração na CLT, por ser matéria constitucional, já que esse direito está assegurado pelo art. 7, inciso VIII, da Constituição Federal.
Assim, só poderá ser modificado ou excluído por Emenda Constitucional que pressupõe votação conjunta do Congresso Nacional, não cabendo, portanto, a afirmativa de que "já foi aprovado na Câmara e enviado ao Senado."

2. O art. 618 da CLT não se refere ao 13° salário, mas sim a Acordos Coletivos de Trabalho.

3. Em 2001 o então presidente Fernando Henrique Cardoso enviou ao Congresso o PL (projeto de Lei) n° 5483/01, com a finalidade de flexibilizar a CLT, mediante a modificação do art. 618, para permitir a prevalência sobre a lei daquilo que fosse decidido em Acordos Coletivos.
Esse projeto foi aprovado pela Câmara e remetido ao Senado, onde chegou a tramitar como PLC n° 134/01.

4. O presidente Lula enviou ao Senado a Mensagem n° 78/03, pedindo o arquivamento do PLC n° 134/01 e, em sessão do dia 10.04.2003, a mensagem foi lida e aprovada pelo plenário do Senado, sendo o Projeto DEFINITIVAMENTE ARQUIVADO. Esse arquivamento foi devidamente comunicado ao presidente Lula através da Mensagem n° 60/03 (SF), encaminhada ao Ministro Chefe da Casa Civil da Presidência da República através do Ofício
n° 594, de 08.05.2003.

ESPECIALISTAS DISCUTEM CRIAÇÃO DE PROGRAMA DE EXPANSÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Programas de educação infantil devem integrar ações em diversas áreas, como saúde, assistência social e segurança, funcionando sempre próximos às comunidades atendidas. Além disso, os municípios devem receber mais recursos para investimento no setor, já que eles têm a maior parte da responsabilidade com a educação infantil.

Essas observações foram feitas por especialistas que participaram de audiência pública nesta quarta-feira (23), na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), que discutiu o projeto de lei da senadora Patrícia Saboya (PDT-CE), que cria o Programa Nacional de Educação Infantil para Expansão da Rede Física (Pronei). O debate foi proposto pela senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN), relatora da proposta (PLS 698/07) na CE, que oferecerá parecer terminativo à matéria. O projeto já recebeu aprovação das comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Assuntos Sociais (CAS).

O presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Carlos Eduardo Sanches, que representou os municípios, defendeu que o poder público assuma a responsabilidade pela educação infantil no país e não faça a terceirização dessa atribuição. Ele ressaltou que a possibilidade de financiamento de entidades sem fins lucrativos para construção ou reforma de estabelecimentos de educação, conforme determina a proposta, poderá estimular os municípios a não tomarem a iniciativa de gerar novas vagas na rede pública.

Carlos Sanches defendeu maior integração com as universidades públicas para formação de professores e profissionais da educação infantil e básica. Em sua avaliação, a oferta de maior número de matrículas deve vir acompanhada de qualidade educacional. Com essa finalidade, destacou, é necessário estímulo à qualificação, que não precisa necessariamente, em sua opinião, ser realizada por meio de parcerias com a iniciativa privada.

O presidente da Undime destacou que a construção de escolas municipais deve ser feita de acordo com o plano municipal de educação, com escolha de locais mais apropriados para atender às necessidades das comunidades, especialmente das mais carentes. Ele disse que, muitas vezes, tal escolha se dá por critérios políticos, pelos quais a instalação de escolas é feita em locais com maior número de eleitores.

Tiago Lippold Radünz, coordenador geral de infraestrutura educacional do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) do Ministério da Educação (MEC), também ressaltou a importância de as unidades escolares estarem próximas à população que vai utilizá-las. Ele informou que o ministério possui instrumentos que auxiliam os gestores municipais a planejar a implantação de redes educacionais de forma mais eficiente, uma vez que, conforme observou, muitos municípios têm dificuldade para realizar tal planejamento.

O representante do MEC defendeu ainda o provimento de vagas na educação infantil pelas prefeituras, por meio de convênio com instituições estaduais para expansão da rede educacional. Ele disse não saber a melhor forma de realizar convênios com organizações não governamentais (Ongs) porque, segundo ele, já houve problemas quanto à prestação de contas.

O presidente da CE, senador Flávio Arns (PT-PR), lamentou a ausência do secretário-executivo do Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (CCFGTS) do Ministério do Trabalho, Paulo Eduardo Cabral Furtado, que comunicou sua impossibilidade de participar do debate na manhã desta terça-feira, e não enviou representante. A senadora Rosalba Ciarlini considerou esse fato "desrespeito e destenção" à comissão.

Iara Farias Borges / Agência Senado

HORÁRIO DE VERÃO.

SAIU NO DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO O HORÁRIO DE VERÃO VAI COMEÇAR DIA 18 DE OUTUBRO DE 2009 E TERMINARÁ NO DIA 20 DE FEVEREIRO DE 2010.

MINISTRO FERNANDO HADDAD HOMOLOGOU O PARECER nº 13/2009 PARA O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO.

EDUCAÇÃO ESPECIAL

Ministro homologa parecer que trata de aluno com deficiência Quarta-feira, 23 de setembro de 2009 - 15:09 O ministro da Educação, Fernando Haddad, homologou nesta quarta-feira, 23, o parecer nº 13/2009 do Conselho Nacional de Educação (CNE), que trata das diretrizes operacionais para o atendimento educacional especializado para os alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação matriculados em classes regulares e no atendimento educacional especializado. A homologação ocorreu após ajustes no texto, para evitar interpretações equivocadas, como a de que o governo estaria proibindo o atendimento educacional especializado.
O parecer regulamenta o decreto nº 6.571/08, que dispõe sobre o apoio técnico e financeiro da União aos sistemas públicos de ensino nos estados, Distrito Federal e municípios para ampliar a oferta do atendimento educacional especializado. Esse tipo de atendimento se refere a atividades complementares à escolarização dos alunos público da educação especial, nas classes regulares.
De acordo com o texto, “para a implementação do decreto 6571/2008, os sistemas de ensino devem matricular os alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação nas classes comuns do ensino regular e no atendimento educacional especializado, ofertado em salas de recursos ou instituições especializadas, públicas ou privadas sem fins lucrativos”.
Esse atendimento é realizado preferencialmente na escola regular, no entanto as instituições especializadas, públicas ou privadas sem fins lucrativos, que ofertarem o atendimento educacional especializado para alunos matriculados nas classes comuns do ensino regular também receberão recursos do Fundo de Manutenção da Educação Básica (Fundeb). Está disposto no decreto que a matrícula de cada aluno com deficiência no ensino regular da rede pública e também no atendimento especializado deve ser contada em dobro, para que os recursos do Fundeb possam subsidiar as duas modalidades.
O objetivo é garantir recursos de acessibilidade, bem como estratégias de desenvolvimento da aprendizagem, previstos no projeto político-pedagógico da escola. A ação vai ao encontro da Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva, que orienta os sistemas educacionais na organização e oferta de recursos e serviços da educação especial de forma complementar

terça-feira, 22 de setembro de 2009

ATENÇÃO SENHORES DIRETORES.............

O presidente da República em exercício, José Alencar, sancionou a lei que determina a obrigatoriedade de execução do Hino Nacional nas escolas de ensino fundamental uma vez por semana. O ato foi publicado hoje, no Diário Oficial da União, e entra em vigor hoje.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

LEIAM: CUIDADO QUANDO FAZER SUA REDAÇÃO.

Demorou, mas saiu! As pérolas do ENEM 2009


O tema da redação do Enem 2009 foi Aquecimento Global, e como acontece todo ano, não faltaram preciosidades. Lá vão:

1) "o problema da amazônia tem uma percussão mundial. Várias Ongs já se estalaram na floresta." (percussão e estalos. Vai ficar animado o negócio)

2) "A amazônia é explorada de forma piedosa." (boa)

3) "Vamos nos unir juntos de mãos dadas para salvar planeta." (tamo junto nessa, companheiro. Mais juntos, impossível)

4) "A floresta tá ali paradinha no lugar dela e vem o homem e créu." (e na velocidade 5!)

5) "Tem que destruir os destruidores por que o destruimento salva a floresta." (pra deixar bem claro o tamanho da destruição)

6) "O grande excesso de desmatamento exagerado é a causa da devastação." (pleonasmo é a lei)
7) "Espero que o desmatamento seja instinto." (selvagem)

8) "A floresta está cheia de animais já extintos. Tem que parar de desmatar para que os animais que estão extintos possam se reproduzirem e aumentarem seu número respirando um ar mais limpo." (o verdadeiro milagre da vida)

9) "A emoção de poluentes atmosféricos aquece a floresta." (também fiquei emocionado com essa)

10) "Tem empresas que contribui para a realização de árvores renováveis." (todo mundo na vida tem que ter um filho, escrever um livro, e realizar uma árvore renovável)

11) "Animais ficam sem comida e sem dormida por causa das queimadas." (esqueceu que também ficam sem o home theater e os dvd's da coleção do Chaves)

12) "Precisamos de oxigênio para nossa vida eterna." (amém)

13) "Os desmatadores cortam árvores naturais da natureza." (e as renováveis?)

14) "A principal vítima do desmatamento é a vida ecológica." (deve ser culpa da morte ecológica)

15) "A amazônia tem valor ambiental ilastimável." (ignorem, por favor)

16) "Explorar sem atingir árvores sedentárias." (peguem só as que estiverem fazendo caminhadas e flexões)

17) "Os estrangeiros já demonstraram diversas fezes enteresse pela amazônia." (o quê?)

18) "Paremos e reflitemos." (beleza)

19) "A floresta amazônica não pode ser destruída por pessoas não autorizadas." (onde está o Guarda Belo nessas horas?)

20) "Retirada claudestina de árvores." (caráulio)

21) "Temos que criar leis legais contra isso." (bacana)

22) "A camada de ozonel." (Chris O'Zonnell?)

23) "a amazônia está sendo devastada por pessoas que não tem senso de humor." (a solução é colocar lá o pessoal da Zorra Total pra cortar árvores)

24) "A cada hora, muitas árvores são derrubadas por mãos poluídas sem coração." (para fabricar o papel que ele fica escrevend asneiras)

25) "A amazônia está sofrendo um grande, enorme e profundíssimo desmatamento devastador, intenso e imperdoável." (campeão da categoria "maior enchedor de lingüiça")

26) "Vamos gritar não à devastação e sim à reflorestação." (NÃO!)

27) "Uma vez que se paga uma punição xis, se ganha depois vários xises." (gênio da matemática)

28) "A natureza está cobrando uma atitude mais energética dos governantes." (red bull neles - dizem as árvores)

29) "O povo amazônico está sendo usado como bote expiatório" (ótima)

30) "O aumento da temperatura na terra está cada vez mais aumentando." (subindo!)

31) "Na floresta amazônica tem muitos animais: passarinhos, leões, ursos, etc." (deve ser a globalização)

32) "Convivemos com a merchendagem e a politicagem." (gzus)

33) "Na cama dos deputados foram votadas muitas leis." (imaginem as que foram votadas no banheiro deles)

34) "Os dismatamentos é a fonte de inlegalidade e distruição da froresta amazonia." (oh god)

35) "O que vamos deixar para nossos antecedentes?" (dicionários)

terça-feira, 15 de setembro de 2009

FALHA EM INCORPORAR A ÁFRICA AO ENSINO.

'Temos falhado em incorporar a África ao ensino', diz historiador na Bienal
Café Literário reuniu Alberto da Costa e Silva e Joel Rufino dos Santos. Evento acontece no Riocentro até o próximo dia 20.

Alberto da Costa e Silva e Joel Rufino dos Santos, em debate na Bienal (Foto: Bia Padrão/G1)
Os historiadores Alberto da Costa e Silva e Joel Rufino dos Santos participaram nesta terça-feira (15) de um debate no Café Literário desta 14ª edição da Bienal do Livro Rio. O tema da conversa foi "Nosso sistema nervoso é africano".

O título que batizou o debate foi tirado de uma declaração dada por Costa e Silva a um jornalista 15 anos atrás. "Disse que o esqueleto brasileiro era português, que o nosso sistema nervoso era africano, e que o nosso útero ou sistema reprodutor era ameríndio", lembrou o escritor e historiador, autor de, entre outros, "A enxada e a lança: a África antes dos portugueses" e "Francisco Félix de Souza, mercador de escravos".

Por "sistema nervoso", explicou Costa e Silva, ele se referia à proximidade que brasileiros e africanos têm "na área das emoções, da sensibilidade, do afeto, da solidariedade, do sentido de família".

"Estamos impregnados de África por um motivo muito simples: a escrava africana se apossou da casa do senhor, sobretudo dos filhos do senhor. Era a eles que ela contava as histórias africanas, ensinava os jogos africanos, a maneira de ser e comer africana", aponta o historiador - e diplomata - paulistano nascido em 1931. "Na minha casa, eu ainda comi com a mão, fazendo bolinhos, e ninguém me explicou que isso era africano. Na época do Brasil Colônia e no Império, o branco mandava na sala, mas nos quartos, na cozinha e no quintal mandavam os negros. E era lá que se passava parte essencial da vida de uma casa."


Lacunas históricas

Mas, apesar dos elos comuns entre o Brasil e a África - iniciados ainda no século 16 com a chegada dos primeiros escravos ao país -, Costa e Silva e Joel Rufino dos Santos sugerem que o continente ainda ocupa espaço pequeno nos livros de história brasileiros -- especialmente nos materiais escolares. "Até aqui, temos falhado redondamente em incorporar a África ao nosso sistema de ensino", afirma Santos, que escreveu, entre outros, "A questão do negro na sala de aula" além de livros de didáticos de história para o ginásio pela editora FTD. Costa e Silva concorda: "toda a nossa estrutura de ensino no Brasil - e até na África - foi orientada no sentido europeu. Ficamos com a formação fragmentada, parcial. Conhecemos a nossa metade, e não a outra. É preciso mostrar que temos heranças múltiplas, e valorizá-las". Santos, no entanto, reconhece uma certa mudança na abordagem dos estudos africanos em sala de aula nos tempos atuais. "Quando eu era estudante, o Quilombo dos Palmares ocupava duas ou três linhas no meu livro de história. Hoje, qualquer livro de história consagra muitas linhas ou mesmo um capítulo para isso", explica.

"Palmares era uma lacuna na história social do país. E graças a pressões do movimento negro sobre os autores livros didáticos, professores, secretarias e ministério da educação, temas como Zumbi e o Quiomobo dos Palmares foram transformados num grande acontecimento, num capítulo importante da história social do país." E acrescenta: "Hoje, acho que quem escrevesse um livro de história do Brasil incorporando a África estaria muito mais à vontade do que eu estava anos atrás".


Negro brasileiro

Ambos os autores alertaram, contudo, para os riscos da "romantização do legado africano" no Brasil.

"Acho que, reconhecidamente, temos muito de africano, mas temos muito também do negro brasileiro - o africano que veio para cá e ganhou uma nova alma ou desdoborou as culturas africanas em uma nova cultura que poderíamos chamar de negro-brasileira", disse Santos. "Por isso que não gosto da expressão afro-descendentes. Somos descendentes do negro que, aqui, desdoborou por quase três séculos o legado africano. É fato que somos bastante africanos. Mas é preciso cuidar para esse aspecto: que descendemos é de negros brasileiros."

Nesse sentido, o autor de "A enxada e a lança" lembra que, apesar de suas indiscutíveis raízes africanas, manifestações como a capoeira, a umbanda e mesmo a culinária que temos hoje só existem como tal graças a seu encontro com a cultura indígena e americana. "Não há uma África, há várias áfricas. Assim como não há uma só Europa ou uma só América", diz Costa e Silva. "Muitos africanos não gostam de doce. O angolano gosta de doce porque o brasileiro o ensinou a gostar. Assim como foi o brasileiro que mandou a farinha de mandioca e alterou os hábitos de consumo da África. Levamos muita coisa - a começar da comida, mas também a arquitetura, as redes de dormir", enumera.

Como vítima dessa mistificação, Costa e Silva também cita a música brasileira, geralmente comparada à música africana. "A música brasileira, apesar da forte influência da poliritmia da música africana atlântica, se baseia no compasso europeu - no compasso do Zé Pereira, na marcha. Nossa música, portanto, é baseada no ritmo europeu, mas com todas as inflexões e sutilezas da musica africana", explica. "Nada no mundo é puro. Tudo é plural, ou mestiço, se vocês preferirem a palavra."

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

TODOS ESTÃO EM CRISE QUANDO SE FALA EM SEGURANÇA PÚBLICA.


Jakson:À marcha ré Na falta de políticas públicas para a Segurança e o caótico trânsito de Goiânia, gostaria de propor uma alternativa. A classe política da cidade se degenerou. Hoje é um reflexo também da falta de qualidade de seus eleitores. É simples assim: “Eleitor ruim, político pior.” São exímios magarefes de jogos de cena, incapazes de propor soluções para os problemas enfrentados pela cidade. Enquanto isso, os grandes problemas da cidade são empurrados para debaixo do tapete das conveniências das corporações dirigidas pelos néscios. As inquietações da cidade com temas como segurança pública, usos e consumo de drogas, saúde pública e trânsito são resultados de evolução da mentalidade de seus moradores. Mas infelizmente essa evolução não chegou às urnas, e, no caso específico da cidade de Goiânia, retroagiu no tempo. Estamos no período jurássico político. Voltamos ao período das cavernas e temos problemas de uma metrópole para resolver.Vi que a política do momento (e desde a ditadura militar) para o trânsito é o “retorno da blitz”. Já que estamos falando em obviedades, gostaria de sugerir algo mais irracional e óbvio: “Vamos todos andar de ré.” Como nos desenhos animados, a solução é inverter a polaridade.Uma sociedade bestificada e pervertida em seus valores corre o risco de ver a escalada do desastre social, pois a vida cotidiana vai refletir justamente sua ignorância. E por falar em ignorância, e me desculpando pela minha falta de jeito, gostaria de perguntar: por que a Guarda Municipal de Goiânia não atua no trânsito?Jakson Perdigão, via e-mailTexto publicado no DM dia 04.09.2009No dia de hoje foi noticiado a MORTE de uma mãe e o estado grave de dois filhos que foram vítimas de um bandido que usava o "carro" como arma..Parabéns povo omisso de Goiânia (você pode ser o próximo) Parabéns senhores políticos da cidade.. afinal ninguém se dá conta que os senhores são tão culpados quanto esse "bandidinho" vagabundo que nem sequer vai ficar "preso".

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

ATENÇÃO PARA ESSE COMUNICADO DEPARTAMENTO NACIONAL DE TRANSITO

BOLETIM INFORMATIVO
06/08/2009
A partir de agora, a venda terá que ser comunicada ao Detran em no máximo 30 dias.Por.: Jorge CrocciNova regra para quem vender um carro, uma moto, um caminhão. A partir de agora, a venda terá que ser comunicada ao Detran em no máximo 30 dias. Por determinação do Departamento Nacional de Trânsito, se essa comunicação não for feita no prazo, o vendedor ficará responsável pelas infrações cometidas pelo novo proprietário.PORTARIA Nº 288, DE 5 DE AGOSTO DE 2009 .O DIRETOR DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE TRÂNSITO –DENATRAN, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 19, incisos IX e XIV daLei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro – CTB,Considerando o disposto no artigo 134 do Código de Trânsito Brasileiro – CTB,Considerando a necessidade de manter atualizadas as Bases Estaduais e a Base de Índice Nacional – BIN do Sistema Registro Nacional de Veículos Automotores –RENAVAM e de padronizar os procedimentos de comunicação de venda de veículos, bem como o que consta do Processo Administrativo n.º 80000.012894/2009-66, resolve:Art. 1º. A comunicação de venda de veículo, obrigatória para o antigo proprietário nos termos do art. 134 do CTB, poderá ser realizada de forma documental ou processada, por meio do sistema eletrônico de comunicação de venda implantado pelo DENATRAN na BIN, isentando-o das infrações e suas reincidências a partir da data da tradição.Art. 2º. A comunicação de venda documental será protocolizada no órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal em que o veículo estiver registrado, por intermédio de cópia autenticada da Autorização para Transferência de Propriedade de Veículo – ATPV, que consta do verso do Certificado de Registro de Veículos – CRV, devidamente preenchida.Parágrafo único. Protocolizada a comunicação de venda o órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal deverá atualizar imediatamente a BIN do SistemaRENAVAM.Art. 3º. A comunicação de venda processada pelo sistema eletrônico de comunicação de venda deverá conter os seguintes dados a serem fornecidos pelo antigo proprietário:I - Identificação do comprador com nome ou razão social, RG, CPF ou CNPJ, endereço completo e data;II - Identificação do veículo por meio da Placa e CPF ou CNPJ do antigo proprietário.Parágrafo único. Com a comunicação de venda eletrônica na BIN, os órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal deverão atualizar sua base estadual imediatamente de forma a garantir ao antigo proprietário o disposto no art. 1º desta Portaria.Art. 4º. Os órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, após registrarem a comunicação de venda nas formas previstas nesta Portaria, farão constar em seus sistemas com acesso público a informação de ‘comunicação de venda ativa’.Art. 5º. O registro da comunicação de venda, assim como seu cancelamento, deve obedecer às definições e procedimentos contidos no extrato da última versãodo ‘Manual de Usuário RENAVAM MANUAL DETRAN’ e pelas demais formas de orientação adotadas pelo DENATRAN.Art. 6º. O novo proprietário, ao adotar as providências necessárias à efetivação da expedição do novo Certificado de Registro de Veículo – CRV, atualizará seu endereço.Art. 7º. Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.ALFREDO PERES DA SILVA

COMPUTADOR É ALIADO OU INIMIGO DA FAMÍLIA?

Quanto tempo é o ideal para se navegar na internet? Ou ficar no Orkut, MSN, blogs? Essa é uma questão que preocupa pais e professores. Não existe uma forma de determinar qual a quantidade de tempo ideal para uma criança gastar em frente ao computador. Alguns pais se preocupam com o uso excessivo da web por seus filhos. Professores acreditam que o computador rouba o tempo que as crianças deveriam estar usando para estudar, brincar, ser crianças, enfim.Como qualquer objeto, o computador, não é, em sua essência, nem bom nem mau. Tudo depende do uso que se faça dele. O uso excessivo do computador não é mau por ser computador e sim por ser excessivo.Pode ser um fator de isolamento nas famílias em que o aparelho, mais do que um instrumento de trabalho e estudo, é usado como objeto de lazer e entretenimento, um sucedâneo ao mesmo tempo da televisão e do telefone. Nessas famílias, é comum a queixa de que cada um se fecha em seu próprio quarto, ligado apenas ao universo virtual, refratário a qualquer contato com humanos de carne e osso.Mas quantas horas de uso por dia seriam razoáveis? Depende. Depende do que a criança está fazendo na internet. Ela está pesquisando ou conversando num chat? Ou os dois ao mesmo tempo? O uso da internet está interferindo no tempo que o adolescente tem para estudar, ler, dormir, conversar com os pais? Ou ele consegue ter outras atividades mesmo passando diversas horas em frente ao computador?Esse limite, essa fina linha entre o uso exagerado e prejudicial do computador e o desfrute positivo dos recursos que essa ferramenta nos permite, é algo que deve ser construído em conjunto, por pais, filhos e professores.O que é muito para um, pode ser o ideal para outro. Há jovens que são organizados, conseguem atender a todos seus compromissos e ainda ter tempo para brincar e conversar na internet. Outros precisam de mais tempo para realizar as tarefas trazidas da escola.Um recurso que os pais podem empregar para disciplinar o uso que seus filhos fazem do computador é muito simples: não instale o equipamento no quarto ou outro local isolado da casa. Coloque-o na sala, num espaço de convivência da família. Essa pode ser uma medida impopular entre os adolescentes, mas é eficiente.

história infantil

A Fazenda


Era uma vez uma fazenda que era mau assombrada. Um dia, o neto do dono da fazenda, veio visitar o avô. Ele se chamava Luís, e seu avô Joaquim. Seu Joaquim dizia a Luís que na fazenda havia, gente nas proximidades, que virava Lobisomem. Mas ele nem deu bola e não acreditou. Um dia foi passear na floresta que ficava perto dali e se perdeu. De noite ele viu um Lobisomem e saiu correndo e daí em diante começou a prestar mais atenção no que os outros diziam, principalmente se for alguém que ele confie muito. Autora: Jessica Camila JorgeIdade: 11 anosEscolaridade: 6a. Série - Recife - Pe
Perfil da Autora

todos erram

http://www.youtube.com/watch?v=G6qsXMW_jOQ

para refletirmos sobre nós mesmos.Para aqueles que acham que a vida tem que ser perfeita.

Se as coisas fossem perfeitas Não existiria lições de vida Não haveriam arrependimentos E nem descobertas... Se tudo fosse perfeito Mãos não se uniriam E sonhos não seriam valorizados. Se tudo fosse perfeito Olhares não se completariam E gestos passavam despercebidos. Se tudo fosse perfeito As lágrimas não existiriamAs palavras seriam perfeitas... Se tudo fosse perfeito Eu pularia no abismoSem medo da morte Pois asas eu ganharia... Se tudo fosse perfeito Eu atravessaria o oceano Sem medo de ser levada pelas ondas Sem receios de me perder em suas profundezas. Se tudo fosse perfeito Dores não existiriam E a cura não seria procurada... Se tudo fosse perfeito Não haveria a busca pela perfeição...Nada é por acaso pois nem o destino É Perfeito.