OLÁ PESSOAL
DEVIDO AO ACÚMULO DE TAREFAS ESCOLARES , FORMATURAS E DENTRE OUTRAS NÃO POSTEI . PEÇO DESCULPA A TODOS . INES.
DE INICIO VAMOS FALAR SOBRE A MARCHA DAS VADIAS ( O QUE SERÁ?????????????)
histórica
[trechos de texto de Carolina Branco, A força das Vadias, no blogueirasfeministas.org]
Em janeiro de 2011, a Universidade de Toronto registrou muitos casos
de abuso sexual em mulheres no Campus. Depois dos acontecimentos, um
policial orientou como medida de segurança que “mulheres evitassem se
vestirem como putas para não serem vítimas”. Depois disso, 3.000 pessoas
foram às ruas no Canadá protestar contra a culpabilização de mulheres
envolvidas em episódios de violência sexual. Assim, nasceu o movimento
internacional Slut Walk (em português Marcha das Vadias) que rapidamente se espalhou por dezenas de cidades no mundo.
Adelia Maria Batista atualizou sua foto da capa.
Muitas vezes o q vc vê não tem o sentido q vc pensa!
Tô cansada de escutar das minhas pacientes : "Não consigo ter uma boa saude sexual porque tudo me lembra o cheiro e o toque do meu padrasto..."
Covardia! Crueldade!
Marcha das Vadias Movimento
Porque lugar de Mulher é onde a Mulher quiser! — em Três Pontas, Minas Gerais.
Tô cansada de escutar das minhas pacientes : "Não consigo ter uma boa saude sexual porque tudo me lembra o cheiro e o toque do meu padrasto..."
Covardia! Crueldade!
Marcha das Vadias Movimento
Porque lugar de Mulher é onde a Mulher quiser! — em Três Pontas, Minas Gerais.
A breve descrição acima chama atenção para a primeira versão brasileira da Marcha das Vadias que aconteceu em julho deste ano em São Paulo.
No Brasil, assim como no âmbito internacional, essa iniciativa
repetiu-se em várias cidades como Rio de Janeiro, Curitiba, Brasília,
Belo Horizonte, dentre outras. Nas diversas versões destes protestos
contra a violência de gênero, o termo “vadia”, foi deslocado e (re)
apropriado de maneira criativa ao borrar os limites normativos que
constroem a figura da “mulher estuprável”. Ao saírem às ruas, mulheres e
homens ao invés de dizerem: “Cuidado para não ser estuprada”, disseram:
“Não estupre!”.
Nas variantes do movimento no Brasil, além da (re) apropriação de
noções rejeitadas moralmente para designar o feminino e práticas sexuais
femininas, houve a incorporação de elementos populares originários de
grupos muitas vezes desqualificados do ponto de vista de suas produções
culturais. Nas manifestações brasileiras víamos cartazes com trechos de
hinos funks como: “A buceta é minha e eu dou para quem eu quiser”. A
denúncia criativa e humorada sobre relações diferenciais de poder que
geram violências de gênero da Marcha das Vadias apontam, se não para uma
política feminista no sentido estrito do termo, para modalidades de
participação política bem próximas ao feminismo. Historicamente o debate
feminista tem sido marcado por controvérsias de diversas naturezas e
pela heterogeneidade de posições teóricas, políticas e de atores
sociais. Justamente por essa razão, esse campo deve ser considerado um
dos mais frutíferos no que diz respeito à questionamentos de ordem
teórica, práticas políticas e processos naturalizadores de desigualdades
sociais, sejam elas de gênero, raça/cor da pele/etnia, classe social,
etária e etc.
Nesse sentido, eu arriscaria afirmar que o Movimento das
Vadias ao mesmo tempo em que pauta uma prioridade política praticamente
unânime dentro do feminismo, qual seja, a denuncia e o combate à
violência de gênero, cria novas possibilidades de produção discursiva,
práticas políticas e articulações dentro e fora do campo feminista. A
marcha das vadias alavanca tanto no meio acadêmico, político e no senso
comum possíveis destituições de feminismos, práticas e opiniões
conservadoras. Esse processo é da maior relevância se considerarmos que
ele deixa aberturas, primeiro, para a novos modos de instituir
relacionalmente noções menos essencializadoras de masculino e feminino,
violências e práticas sexuais.
fonte: http://marchavadiascampinas.wordpress.com/historica/
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