terça-feira, 24 de abril de 2012

ENCONTREI ESSE TEXTO DE LUIZ CARLOS PRATES NO FACEBOOK DE UM AMIGO .


ELA E AS OUTRAS

Ela tem 48, é bonita, financeiramente independente, vive por ela mesma, não tem companheiro. Às vezes, todavia, ela sai da carreira solo e faz um “show” com um “artista” convidado… Deu para entender, leitora?
Ela gosta de sair sozinha, jantar fora, ir ao teatro, essas coisas. Mas como é difícil, diz ela, uma carioca daquelas de entortar as torres da igreja.

Difícil em razão do que pensam e dizem as outras mulheres.- Ah, talvez tenha faltado dizer que ela tem um cabelo curto, bem cortado, um estilo que arrebata, arrebata os homens mas deixa muitas mulheres frustradas, agressivas, ora onde já se viu uma mulher assim, isso é uma ofensa.

As mulheres, quase sempre “amigas”, dizem entre si que ela é um caso, que deve ter alguma mágoa especial, que na verdade é uma mal-amada… Por que mal-amada? Essa carioca costuma dizer, sem pejos, que quem a critica são as mulheres, quem têm pena dela são as mulheres. Coitadas.

Na verdade, essa mulher provoca fúria nas outras mulheres. Ela tem coragem, se atreve não teme ser censurada por não andar com um sujeito qualquer “tomando conta” dela.

Uma mulher sozinha, nesta sociedade de mulheres falsamente emancipadas, é tomada por uma mulher com problemas, afinal, segundo a maioria delas, é melhor ser infeliz mas ter um marido.

Essa é a regra, antes infeliz com um marido do que feliz sozinha. Muito disso é culpa das famílias, que fazem de tudo para desovar as filhas mulheres o quanto antes. Dizem que não, que educam filhos e filhas por igual, mentira.

Se a família tem dois filhos, um guri e uma guria, e dinheiro para educar um só, não duvide, educa o guri. A guria vai casar, é o que criminosamente pensam. Uma mulher sozinha e que saiba onde tem a ponta do nariz, ah, que mulher perigosa. Que charmosa!

 

Este ano quero que paz no meu coração
Este ano quero que paz 
no meu coração...
Quem quiser ter um amigo
que me dê a mão...
O tempo passa e com ele
caminhamos todos juntos
sem parar, nossos passos
pelo chão vão ficar...
Marcas do que se foi,
sonhos que vamos ter,
como todo dia nasce
novo em cada amanhecer!

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